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Microsoft revela detalhes da disponibilidade de Call of Duty no PlayStation por 10 anos
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O chefe da Microsoft revelou alguns detalhes sobre a oferta feita à Sony para manter Call of Duty no PlayStation por pelo menos 10 anos.
Vale ressaltar que manter o referido jogo disponível em todas as plataformas é o foco de todas as partes internacionais que atualmente estudam o acordo de aquisição, que tem um valor de mais de US$ 68 bilhões.
No mês passado, a Microsoft, por meio de um comunicado oficial ao New York Times, fez uma oferta de dez anos para Call of Duty no PlayStation. Enquanto o chefe da empresa voltava Brad Smith na segunda-feira para confirmar a oferta com sua própria declaração ao Wall Street Journal.
Smith disse que a Sony foi o objetor mais proeminente do acordo desde que foi anunciado. Enquanto a Microsoft estava muito entusiasmada com isso. Ele acrescentou que o principal e potencial risco anticompetitivo que a Sony levanta é que a Microsoft deixará de disponibilizar Call of Duty nas plataformas PlayStation. Mas isso seria irracional do ponto de vista econômico.
Smith acrescentou que a maior parte da receita do jogo vem de suas vendas na plataforma PlayStation. Há também um recurso de cross-play que permite aos jogadores na plataforma PlayStation jogar com outras plataformas, e desviar-se do jogo na plataforma Sony significa uma perda catastrófica para o Xbox.
É por isso que oferecemos à Sony um contrato de 10 anos para disponibilizar todas as novas versões de Call of Duty no PlayStation no mesmo dia em que estiverem disponíveis no Xbox. Estamos abertos a assumir o mesmo compromisso com outras plataformas e torná-lo legalmente executável pelos reguladores dos EUA, Reino Unido e UE.
Enquanto isso, a Comissão Europeia e a Autoridade de Mercados e Concorrência do Reino Unido começaram a estudar em profundidade as implicações do negócio. A FTC iniciou procedimentos para entrar com uma ação antitruste com o objetivo de interromper o negócio, o que pode levar a Microsoft a brigar na Justiça americana pelo sucesso do negócio.
Smith disse que processar a Microsoft para tentar impedir a aquisição seria um “grande erro” que sufocaria a concorrência e afetaria negativamente consumidores e desenvolvedores de jogos.
A Sony não parou de levantar polêmica em relação ao acordo com a Microsoft Activision e disse que a verdadeira estratégia da Microsoft por trás da aquisição da Activision Blizzard é tornar o PlayStation como a Nintendo em termos de não competir em jogos de tiro por mais de 18 anos.
Devemos testemunhar o fim deste negócio em fracasso ou sucesso em meados de 2023, quando se espera obter todas as aprovações de todos os órgãos reguladores.
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