A Apple quer levar sua batalha legal contra o desenvolvedor do Fortnite ao Supremo Tribunal.

A batalha legal que se arrasta desde 2020 entre a Apple e a desenvolvedora do game Fortnite ainda não chegou a soluções definitivas. Mas parece que a Apple quer ir ao Supremo Tribunal para concluir os trâmites judiciais.

Tudo começou quando a Epic desenvolveu um sistema de pagamento alternativo no Fortnite, ignorando o sistema de pagamento da App Store da Apple. Esta etapa irritou o último, o que o levou a remover o jogo da loja e bloquear as ferramentas de desenvolvimento da Epic dos desenvolvedores do iOS.

Esses confrontos, que eclodiram em 2020, levaram as duas partes a recorrer ao tribunal local, onde a Epic se opõe ao desconto obrigatório de 30% que a Apple faz em qualquer compra feita no jogo Fortnite. Em abril passado, o Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos EUA emitiu uma decisão de um juiz em 2021 que rejeita amplamente as alegações da Epic de que a Apple violou a lei federal ao não permitir nenhum mercado concorrente para seu iOS.

No entanto, o tribunal da época emitiu uma decisão para não forçar os desenvolvedores da Apple e os editores de aplicativos na App Store a não colocar links ou botões que possam transferir o usuário para um método de pagamento externo longe da loja digital, a fim de evitar o imposto cobrado pela Apple.

Na semana passada, o Nono Circuito rejeitou as moções apresentadas pela Apple e pela Epic pedindo ao tribunal que reconsiderasse sua decisão de abril. Segundo a Reuters, os advogados da Apple disseram que o tribunal exagerou a decisão judicial inicial emitida por ele.

Um tribunal distrital emitiu uma liminar abrangente proibindo a Apple de impor suas regras antidiretivas contra todos os desenvolvedores de aplicativos iOS oferecidos para lançamento nos Estados Unidos. Embora o autor, Epic, não tenha solicitado isso.

Vale ressaltar que, até hoje, a Apple ainda está impedindo que usuários de dispositivos iOS baixem o jogo Fortnite por conta desse embate com a desenvolvedora. Ao bloquear os proprietários do jogo em seus dispositivos de novas atualizações desde 2020, até que uma decisão judicial firme seja emitida em relação ao choque entre as duas partes.